{ "@context": "http://schema.org", "@type": "BlogPosting", "mainEntityOfPage":"/blog/a-casa-de-sam-rodia-2088.html", "headline": "A casa de Sam Rodia", "datePublished": "2017-08-14T01:44:00-03:00", "dateModified": "2025-04-30T15:49:08-03:00", "description": " Sabato “Simon” (ou “Sam” para os amigos) Rodia (1879 - 1965) foi um imigrante italiano que ou boa parte de sua vida em Los Angeles, Califórnia. No distrito de Watts, ele realizou a sua obra-prima: as Watts Tower...", "author": { "@type": "Organization", "name": "Portal RG" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Portal RG", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/static/images/amp.jpg", "width": 600, "height": 60 } }, "image": { "@type": "ImageObject", "url": "/static/images/share.jpg", "height": 800, "width": 439 } }
Reprodução

Oscar D'Ambrosio
Doutor em Educação, Arte e História da Cultura e Mestre em Artes Visuais, atua na Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp.

A casa de Sam Rodia

Sabato “Simon” (ou “Sam” para os amigos) Rodia (1879 - 1965) foi um imigrante italiano que ou boa parte de sua vida em Los Angeles, Califórnia. No distrito de Watts, ele realizou a sua obra-prima: as Watts Towers, ou seja, as Torres Watt, que começou a construir em 1921 e terminou em 1954.

O principal material usado foi tubos de aço e arame, além de pedaços de porcelana e conchas do mar. Simon trabalhava sozinho. Crianças da vizinhança levavam pedaços de vidro quebrado e garrafas de refrigerante e cerâmica, mas a principal matéria-prima eram pedaços danificados da Cerâmica Malibu, onde Simon trabalhou.

Alguns vizinhos, porém, queriam derrubar a obra, pois achavam que as torres tinham a função de comunicação com as forças inimigas japonesas na II Guerra. Outros ainda achavam que o local escondia um tesouro e queriam derrubar tudo numa insana busca.

Desgostoso com esse vandalismo, Simon, ao terminar a obra, constituída por um conjunto de 17 estruturas conectadas, duas delas atingindo 30 metros de altura, e batizada de Nuestro Pueblo (“Nosso povo”), mudou-se e, ao que se sabe, nunca mais voltou.

Graças ao esforço de um comitê formado por artistas, houve a preservação. Doado ao Estado da Califórnia em 1978, o local abriga hoje o Simon Rodia State Historical Park.

Oscar D'Ambrosio, Doutor em Educação, Arte e História da Cultura e Mestre em Artes Visuais, atua na Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp.