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Instagram oferece bônus de até US$ 50 mil para atrair criadores do TikTok
Em meio ao momento de incertezas pelo qual a o TikTok nos Estados Unidos, o Instagram decidiu aumentar o valor do bônus oferecidos aos criadores de conteúdos na tentativa de atrair quem utiliza a plataforma rival. Detalhes sobre a estratégia foram revelados pelo The Information na segunda-feira (20).
Os bônus oferecidos aos criadores do app de vídeos chinês estariam variando entre US$ 10 mil e US$ 50 mil, de acordo com a publicação, o equivalente a valores de R$ 60.434 a R$ 302.170 pela cotação do dia. Mas há uma condição para ter direito a receber tais quantias.
Influenciadores selecionados pela rede social da Meta devem publicar seus vídeos no Instagram antes de compartilhá-los em outros aplicativos, como detalha o relatório. Além do dinheiro, a companhia liderada por Mark Zuckerberg anunciou, recentemente, outras mudanças para aproveitar a situação do TikTok no país.
Uma das novidades é a possibilidade de publicar Reels com duração de até 3 minutos, aumentando as opções de formatos de conteúdo e criatividade. Houve, ainda, alterações na grade de miniaturas do perfil, facilitando a organização das postagens, e a promessa de lançar um app de edição e criação de vídeos renovado.
Não é a primeira vez
Em outras ocasiões, o Instagram já aumentou os pagamentos para criadores de conteúdos tentando competir com o TikTok. Em 2021, quando lançou seu programa de bônus, a rede social distribuiu bonificações para os influenciadores, porém isso não durou muito.
Como observa o The Verge, a plataforma ou a realizar cortes nos pagamentos em 2022 e finalizou o bônus no ano seguinte. Dessa forma, não se descarta que ocorra o mesmo por agora, o que pode se tornar um problema para o app da Meta com o ar do tempo.
Outra situação que também pode influenciar na substituição do TikTok pelo Instagram é a mudança em políticas da Meta, que não agradaram a muitos influenciadores. Enquanto isso, o app chinês aguarda os próximos capítulos sobre a tentativa de reverter a sua proibição nos EUA.
Fonte: The Information / BGR / The Verge / TecMundo