{ "@context": "http://schema.org", "@type": "BlogPosting", "mainEntityOfPage":"/noticia/justica-marca-julgamento-de-acusados-de-matar-preso-em-cela-de-delegacia-42319.html", "headline": "Justiça marca julgamento de acusados de matar preso em cela de delegacia", "datePublished": "2022-10-19T08:10:00-03:00", "dateModified": "2022-10-19T08:10:00-03:00", "description": " Foto: Renato Andrade / Cidade Verde Justiça marca julgamento de acusados de matar preso em cela de delegacia O juiz Luiz Henrique Moreira Rego, do Tribunal Popular do Júri de José de Freitas, designou para o dia 26 de outubro deste ano o ju...", "author": { "@type": "Organization", "name": "Portal RG" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Portal RG", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/static/images/amp.jpg", "width": 600, "height": 60 } }, "image": { "@type": "ImageObject", "url": "/media/image_bank/2022/10/justica-marca-julgamento-de-acusados-de-matar-preso-em-cela.jpg.696x0_q85_upscale.jpg", "height": 485, "width": 696 } }

Polícia

Justiça marca julgamento de acusados de matar preso em cela de delegacia

Foto: Renato Andrade / Cidade VerdeJustiça marca julgamento de acusados de matar preso em cela de delegacia
Justiça marca julgamento de acusados de matar preso em cela de delegacia

O juiz Luiz Henrique Moreira Rego, do Tribunal Popular do Júri de José de Freitas, designou para o dia 26 de outubro deste ano o julgamento de Johan Pereiras de Farias e Francisco Wanderson do Nascimento Rego. Os dois são acusados de estrangular e simular o suicídio de Rogério Alves Oliveira, que foi morto em uma cela na 17ª delegacia de José de Freitas após descobrirem que ele era suspeito de estupro contra uma criança.

O julgamento será realizado no Fórum Juiz "Alberto Veras", às 8h30, pelo Tribunal Popular do Júri de José de Freitas.

Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 14 de março de 2019, por volta das 1h, no interior da cela da 17ª delegacia de José de Freitas, Johan Pereiras e Francisco Wanderson, estrangularam com uma corda Rogério Alves Oliveira e tentaram simular que a vítima tinha cometido um suicídio.

No local haviam outros cinco presos, e o crime teria ocorrido porque algumas horas antes, um deles informou que Rogério teria sido preso por um estupro contra uma criança com deficiência, o que teria causado revolta nos acusados.

Consta no processo quen no dia do crime, eles usaram uma corda no pescoço e um pano no rosto e estrangularam a vítima. Depois arrastaram o corpo para o banheiro da cela e penduraram na grade do basculante. A denúncia apontou ainda que os suspeitos teriam colocado um bilhete de despedida direcionado a esposa da vítima no bolso dele, com o objetivo de simular um suicídio. Os acusados também teriam dito para os demais presos não informarem o que aconteceu.

Durante a investigação, com base nos depoimentos dos detentos e também no laudo cadavérico, os policiais descobririam que na verdade Rogério tinha sido assassinado.

Fonte: Cidade Verde